domingo, 10 de maio de 2009

ANA NERI - A PRIMEIRA ENFERMEIRA NO BRASIL

Ana Justina Ferreira, a primeira enfermeira do Brasil, nasceu em 13 de dezembro de 1814, na vila Cachoeira do Paraguaçu, interior da Bahia. Casou-se aos 23 anos com Isidoro Antônio Néri. Ele era capitão-de-fragata da Marinha e estava sempre no mar. Dessa forma, Ana acostumou-se a ter a casa sob sua responsabilidade. Ficou viúva aos 29 anos, com os filhos Justiniano, Isidoro e Pedro Antônio para cuidar. Os dois primeiros tornaram-se médicos e o último, militar. Em 1865, o Brasil entrou na Tríplice Aliança, começou a Guerra do Paraguai e os filhos de Ana foram convocados. Sensibilizada com a dor da separação, no dia 8 de agosto ela escreveu ao presidente da província oferecendo-se para cuidar dos feridos de guerra enquanto o conflito durasse. Logo partiu para o Rio Grande do Sul, onde aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Apesar das faltas de condições, como falta de higiene e de materiais e excesso de doentes, Ana chamou a atenção por seu trabalho como enfermeira por várias regiões por onde passou. Com recursos próprios, herdados de família, Ana montou uma enfermaria-modelo em Asunción, capital paraguaia sitiada pelo exército brasileiro. No final da guerra, em 1870, Ana voltou ao Brasil com seis meninas órfãs brasileiras. Foi homenageada e D. Pedro II, por decreto, lhe concedeu uma medalha e uma pensão vitalícia. Faleceu no Rio de Janeiro em 20 de maio de 1880. Carlos Chagas batizou com o nome de Ana Néri a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão, em 1926.

sábado, 9 de maio de 2009

RELATÓRIO DE ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM


SEGUE A BAIXO UM MODELO COM INFORMAÇÔES DE RELATÓRIO DE ENFERMAGEM OU ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM.
ENCÉFALO CAUDAL


INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA SE MONTAR UM RELATÓRIO DE CLÍNICAS MÉDICA


Paciente............................................... Idade ................... Quarto.......... Leito............. Sexo......... Hora............Diagnóstico.......................................... Data: ......../......./...... folha nº ...............



Consciente, confuso, Calmo ou agitado,

Hidratado ou desidratado, Hipocorado ou corado,

Orientado no tempo e espaço, apresenta momentos de confusão.

Extremidades frias ou aquecidas.

Acamado ou em repouso no leito, Deambulando com auxilio, ou em cadeira de roda.

Relacionando-se com o meio, ou comunicando-se através de gestos

Acianótico ou cianótico

Normotenso, hipotenso ou hipertenso

Eupneico, dispnéico, bradipneico ou taquipneico

Afebril, pico febril, febril (maior que 37,8 º C)

Anotar se houve alguma anormalidade ou se o paciente refere

Anotar se mantém venoclise

Anotar se paciente mantém intracath em jugular ou subclávia D ou E

Anotar se paciente mantém catéter ou máscara de oxigênio ou está em nebulização continua

Anotar se paciente está com SNG ou se estas sondas são para drenagem ou gavagem

Anotar se paciente está com SVD ou diurese espontânea, anotar aspecto e débito

Anotar se paciente está com curativo, tipo de curativo e secreções presentes observar se o ferimento está limpo e seco ou contem secreções serosa, sanguinolenta ou purulenta.

Anotar se paciente mantém drenos, anotar região, débito e aspecto das secreções

Anotar se paciente aceitou ou recusou a dieta

OBS: se paciente estiver evacuando e com eliminações vesicais presentes, anotar apenas eliminações fisiológicas presentes

Usar caneta vermelha à noite.

Anotar horários e todas as intercorrências do plantão.
Medicar segundo prescrição medica e checar a medicação no ato de sua administração.
Anotar cada procedimento efetuado segundo prescrição de enfermagem e quando mudar de decúbito, anotar posição colocada.



RELATÓRIO DE ENFERMAGEM - MATERNIDADE - PUÉRPERAS


Puerpura 2° DPPC, consciente, orientada, respondendo as solicitações verbais, deambulando, eupneica, sem queixas (hemodinamicamente estável, hipocorada (+2/+4), hidratada, afebril, mamas secretantes com presença de colostro. MMSS e MMII livres de edema, AVP salinizado em MSD sem sinais flogísticos e sem escoriações. Aceitou o desejujum, loquiação fisiológica normal. Eliminação fisiológica intestinal ausênte e diurese presente no momento (SIC), Segue sob cuidados e observações da Equipe de Enfermagem. (Assina o seu nome)


RELATÓRIO DE ENFERMAGEM - PEDIATRIA


SEGUE ABAIXO UM MODELO DE RELATÓRIO DE ENFERMAGEM, PARA SER USADO EM PEDIATRIA.


PASSO A PASSO:


1) TERMINOLOGIA: ( RN, LACTENTE, CÇA, PRÉ ESCOLAR, ESCOLAR)
2) ACOMPANHADA POR: (MÃE , PAI, TIA, AVÓ)
3) ONDE ESTÁ (CAMA, BERÇO, DIVÃ)
OBS: SE NA CAMA OU BERÇO, DESCREVER GRADES, ELEVADAS, ABAIXADAS.
4) COMO SE ENCONTRA: (CALMA, IRRITADA, SONOLENTA, CORADA, DESCORADA, ICTÉRICA, AFEBRIL, DISPNEICA, ETC..)
5) O QUE APRESENTA: (ESCORIAÇÕES, HEMATOMAS, TOSSE PRODUTIVA / SECA, ABDOMEM GLOBOSO / DISTENDIDO / DOLOR OU INDOLOR A PALPAÇÃO)
6) O QUE MANTÉM: JEJUM, (SOROTERAPIA, AVP (MSD - MSE / MID - MIE) (SALINIZADO) - (COM/SEM SINAIS FLOGÍSTICOS) , SVA / SVD(COM DEBITO EM ML), CURATIVOS (TIPO: OCLUSIVO, ETC..)
7) O QUE REFERE: (NESTE CASO O PAI E MÃE REFERE (BOA ACEITAÇÃO DA DIETA...) , DIURESE, EVACUAÇÕES (SIC)
8) MEDICADO CONFORME PM
9) SEGUE SOB CUIDADOS DE ENFERMAGEM
10) (ASSINA SEU NOME)


PS= É MUITO IMPORTANTE NA ADMISSÃO RELATAR TUDO, COMO ESTA CÇA CHEGOU PRA VC, A PESAGEM DEVE SER FEITA TODOS OS DIAS, LEMBRANDO-SE SEMPRE QUE A MEDICAÇÃO SERÁ FEITA DE ACORDO COM O PESO DA CÇA. É NECESSÁRIO MUITA ATENÇÃO NO CUIDADO COM PACIENTES/CLIENTE DE PEDIATRIA.


CUIDAR BEM - UM ATO DE AMOR


SOBRE O BLOG


MEU NOME É KEILA, SOU ESTUDANTE DE ENFERMAGEM, AMO A PROFISSÃO QUE ESCOLHI E GOSTARIA DE APRESENTAR O OBJETIVO DESTE BLOG À VOCÊ.
AO LONGO DOS ANOS, A HUMANIDADE VEM DESENVOLVENDO DIVERSAS FORMAS DE CUIDAR.
O CUIDADO CONCRETIZA-SE NAS AÇÕES E NAS INTERAÇÕES PRESENTES NA VIDA DE CADA INDIVÍDUO E NA SOCIEDADE, OBJETIVANDO O CRESCIMENTO, A SAÚDE, O BEM ESTAR, A REALIZAÇÃO PESSOAL, A INSERÇÃO E A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.
A INTERAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS ACONTECE POR MEIO DA CONVIVÊNCIA, DOS CONTATOS, DAS REFLEXÕES, DAS INTERPRETAÇÕES E, A PARTIR DAÍ, SE DÁ O CUIDADO.
LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A DEFINIÇÃO ACIMA, POSSO AFIRMAR QUE A ENFERMAGEM É ESSENCIALMENTE CUIDADORA, PORÉM NÃO É A ÚNICA PROFISSÃO QUE EXECUTA CUIDADO.
QUANDO PENSAMOS EM CUIDADOS, É NECESSÁRIO PERCEBER A ABRANGÊNCIA DESSA PALAVRA E, AUTOMATICAMENTE, FAZER CORRELAÇÃO COM TODOS OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE QUE, PARA PROMOVER A SAÚDE, NECESSITAM DESENVOLVER O CUIDADO AO PACIENTE PARA A PROMOÇÃO DO BEM ESTAR, IMPULSIONANDO, POTENCIALIZANDO E QUALIFICANDO A VIDA DE CADA PACIENTE E DE SUA FAMÍLIA.
CABE TAMBÉM A ESTES PROFFISIONAIS PROPICIAR O DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES DE CADA INDIVÍDUO E DO GRUPO EM QUE ELE ESTÁ INSERIDO E A CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UM AMBIENTE FÍSICO E SIMBÓLICO FAVORÁVEL ÀS TROCAS E AO CRESCIMENTO GRUPAL E PESSOAL.
DESSA FORMA, TODO E QUALQUER PROFISSIONAL ENVOLVIDO NAS QUESTÕES DE CUIDADOS É DIRETAMENTE UM CUIDADOR. PORÉM, PARA QUE ESSAS NECESSIDADES SEJAM ATENDIDAS DE FORMA EFICIENTE E EFICAZ É NECESSÁRIO QUE ELE POSSUA EMBASAMENTO TEÓRICO, ENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E COMPROMISSO COM O CUIDADO.
ESTE BLOG FOI CRIADO COM OBJETIVO DE SUPRIR DÚVIDAS E OFERECER SUBSÍDIOS PARA A TODOS OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE ENFERMAGEM E A TODOS QUE AINDA ESTÃO SE FORMANDO.
COM CARINHO.

RESPIRAÇÃO

RESPIRAÇÃO (R)

CONSISTE NA SUCESSÃO RÍTMICA DE MOVIMENTOS DE EXPANSÃO PULMONAR, COM A FINALIDADE DE EFETUAR TROCAS GASOSAS.
O PROFISSIONAL, ALÉM DE CONTAR OS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS, TAMBÉM PODE AVALIAR A QUALIDADE DA RESPIRAÇÃO (AMPLITUDE, RÍTMO E SONS RESPIRATÓRIOS).
VALORES NORMAIS DE FREQUENCIA RESPIRATÓRIA:

IDADE FREQUENCIA RESPIRATÓRIA MRPM)
12 OU MAIS 16 A 20 MRPM
2 A 11 ANOS 20 A 30 MRPM
ATÉ 2 ANOS 30 A 50 MRPM

EUPNÉIA = RESPIRAÇÃO NORMAL
TAQUIPNÉIA = AUMENTO DA FEQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
BRADIPNÉIA = DIMINUIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
APNÉIA = AUSÊNCIA DE MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
DISPNÉIA = DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
ORTOPNÉIA = DIFICULDADE RESPIRATÓRIA NA POSIÇÃO DEITADA
OBS = POR SE TRATAR DE UM SINAL VITAL CONTROLADO VOLUNTARIAMENTE PELO PACIENTE, APENAS NESTE CASO O PROFISSIONAL NÃO DEVE PERMITIR QUE O PACIENTE PERCEBA QUE SEUS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS ESTÃO SENDO AVALIADOS. SE O PACIENTE SOUBER DA INTENÇÃO DO PROFISSIONAL , PODERÁ ALTERAR CONSCIENTEMENTE A FREQUÊNCIA E A AMPLITUDE RESPIRATÓRIA.
TAL SINAL PODE SER BEM AVALIADO IMEDIATAMENTE APÓS A VERIFICAÇÃO DO PULSO, COM OS DEDOS AINDA SOBRE A ARTÉRIA PALPADA.
ALÉM DISSO, OBSERVE A COR DA PELE E O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, POR SEREM INDICADORES DE BAIXO NÍVEL DE OXIGÊNIO NO ORGANISMO.
A BASE DAS UNHAS E OS LÁBIOS TAMBÉM PODEM APRESENTAR-SE AZULADOS OU CIANÓTICOS.

PRESSÃO ARTERIAL



PRESSÃO ARTERIAL (PA)





É O ESFORÇO DO SANGUE CONTRA AS PAREDES DAS ARTÉRIAS QUE O CONTÉM.
A UNIDADE PADRÃO PARA A MEDIÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA É O MILÍMETRO DE MERCÚRIO (mmHG).



PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA (PAS): A PRESSÃO NA FASE MÁXIMA DA PULSAÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA (PAD): A PRESSÃO NA SUA FASE MÍNIMA DA PULSAÇÃO (RELAXAMENTO DOS VENTRÍCULOS).
PRESSÃO ARTERIAL DIFERENCIAL: A DIFERENÇA ENTRE A PAS E AS PAD
HIPERTENSÃO: PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA
HIPOTENSÃO: PRESSÃO ARTERIAL BAIXA.
VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL


IDADE PRESSÃO ARTERIAL (mmHg)

até 12 anos 100/70
12 ou mais 120/80



MATERIAL PARA AFERIR:

ESFIGMOMANÔMETRO
ESTÉTOSCÓPIO
ALGODÃO
ÁLCOOL 70%